domingo, 19 de agosto de 2012

O que é Treinamento Funcional?

O corpo humano é projetado para funcionar como uma unidade, com os músculos sendo ativados em seqüências especifica para produzir um movimento desejado. Em cada movimento, vários músculos estão envolvidos e todos eles realizam uma função diferente. O sistema nervoso central ( SNC ), além de diferentes funções motora, é responsável pela ativação muscular e programado para organizar esses movimentos. Através de diferentes sinais enviados ao SNC, partindo da pele, das articulações e dos músculos, são detectados detalhes sobre a posição de cada parte do corpo em relação ao ambiente proposto e as outras partes corporais, a velocidade do movimento e o ângulo articular.

Com esse propósito, o Treinamento Funcional foi criado nos Estados Unidos por diferentes autores desconhecidos e, vem sendo muito bem difundido no Brasil, ganhando inúmeros praticantes. Tem como princípio preparar o organismo de maneira íntegra, segura e eficiente através do centro corporal, chamado nesse método por CORE.
Vários dos objetivos desse método de exercício representam uma volta à utilização dos padrões fundamentais do movimento humano ( como empurrar, puxar, agachar, girar, lançar, dentre outros ), envolvendo a  integração do corpo todo para gerar um gesto motor específico em diferentes planos de movimento. Um exemplo contrário a esse método, é o trabalho isolado do corpo para gerar um gesto motor específico, como visto na musculação tradicional.
Essa visão abrangente permite que o Treinamento Funcional atinja o objetivo de controlar o sistema músculo-esquelético, sem abrir mão do aperfeiçoamento do sistema sensório-motor e proprioceptivo, geralmente esquecido pelos treinamentos convencionais. Além disso, a postura do corpo humano é controlada diretamente através destes órgãos sensitivo, que tem entre suas principais funções, a regulação do equilíbrio e a orientação do corpo no ambiente. No entanto, esse treinamento visa aprimorar ou resgatar a eficiência do movimento humano para atividades do cotidiano.
Utilizando a periodização proposta pelo NASM ( National American Sports Medicine ) e respeitando a individualidade biológica e a especificidade objetivada de cada um dentro dos princípios do treinamento desportivo, os movimentos que compõem o  Treinamento Funcional , realizados sobre uma biomecânica corporal correta, claramente poderão trazer os benefícios desejados pelo praticante, seja este um atleta, um indivíduo fisicamente ativo ou uma pessoa sedentária que deseja ingressar na atividade física.
Utilizando aparelhos alternativos ou acoplados aos aparelhos de musculação, exigirão de maneira mais significativa dos proprioceptores corporais para a execução das atividades. Contudo, os exercícios podem ser realizados com o peso do próprio corpo, cabos, elásticos, pesos livres, base de suporte instável e reduzida, medicine balls, bolas suíças, trazendo benefícios mais significativos à capacidade funcional do corpo. São exercícios bastante motivacionais e desafiadores, onde o indivíduo que segue esse método, acompanhado de um instrutor capacitado, graduado em Educação Física, tem a possibilidade de alcançar a funcionalidade corporal natural de seu organismo, além de “gerar” um corpo saudável e bem condicionado. Porém, para o efetivo resultado do  Treinamento Funcional é indispensável o empenho e a dedicação do indivíduo.
O programa de exercícios funcionais traz vários benefícios tanto ao corpo como também à mente. Pensando nisso, elucidamos alguns dos muitos benefícios do método:
  • Desenvolvimento da consciência sinestésica e controle corporal;
  • Melhoria da postura;
  • Melhoria do equilíbrio muscular;
  • Diminuição da incidência de lesão;
  • Melhora do desempenho atlético;
  • Estabilidade articular, principalmente da coluna vertebral;
  • Aumento da eficiência dos movimentos;
  • Melhora do equilíbrio estático e dinâmico;
  • Melhora da força, coordenação motora;
  • Melhora da resistência central ( cardiovascular ) e periférica ( muscular );
  • Melhora da lateralidade corporal;
  • Melhora da flexibilidade e propriocepçao;
  • Dentre outras qualidades necessárias e indispensáveis para a eficiência diária e esportiva.
Vale a pena lembrar que uma avaliação prévia deve ser realizada para que se possam saber quais destas qualidades e quais os padrões de movimentos necessitarão de mais atenção na prescrição dos programas de exercícios, e assim, serem estimuladas corretamente.

terça-feira, 14 de agosto de 2012


Bandeira oficial chega ao Rio e dá início à jornada olímpica da cidade

Símbolo da passagem dos Jogos de Londres para o Rio de Janeiro, bandeira desembarca na cidade com atletas e o prefeito Eduardo Paes

Símbolo da passagem dos Jogos de Londres para o Rio de Janeiro, bandeira desembarca na cidade com atletas e o prefeito Eduardo Paes
Chegada da Bandeira Olímpica ao Rio de Janeiro
O primeiro dia depois do encerramento das Olimpíadas de Londres já começa a colocar o Rio de Janeiro no clima dos próximos Jogos. Nesta segunda-feira, por volta das 17h, chegou à cidade a bandeira oficial do evento, em uma espécie de início oficial da nova jornada olímpica. A capital fluminense passa a ser o centro da competição até 2016, quando será a responsável por receber os maiores atletas do planeta.A bandeira foi entregue no domingo pelo prefeito de Londres, Boris Johnson, a Eduardo Paes, mandatário carioca. De lá, ela viajou ao Brasil escoltada por atletas como os irmãos Esquiva e Yamaguchi Falcão e o velejador Robert Scheidt, medalhistas em 2012. Maurren Maggi, ouro em Pequim 2008, também esteve no voo.
Assim que chegaram ao Rio, os integrantes da comitiva abriram a bandeira e, com ela deflagrada, desceram as escadas do avião. Era Paes quem a segurava. Além dos atletas, ele estava acompanhado pelo governador fluminense, Sérgio Cabral, e pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman.
Logo depois, ocorreu uma cerimônia oficial de largada do ciclo olímpico no Rio de Janeiro. Cinco pessoas participaram de um pronunciamento e de uma coletiva de imprensa: Paes, Cabral, Nuzman, Scheidt e o vice-governador do Rio, Luiz Eduardo Pezão.
É uma alegria muito grande chegar ao Rio de Janeiro com a bandeira olímpica. É um símbolo das Olimpíadas. Elas são um período de quatro anos que é muito especial na vida de qualquer cidade. Quem esteve em Londres teve a oportunidade de ver a fantástica transformação da cidade, em coisas físicas, que você percebe, vê, toca, como o Parque Olímpico, mas também as transformações não palpáveis, a marca de um país, de uma cidade, a mexida na autoestima de um país. Vejo a chegada dessa bandeira olímpica como a consolidação de um período de transformações importantes para o Rio de Janeiro – disse Paes.
Durante a coletiva de imprensa, que reuniu cerca de 200 jornalistas, incluindo representantes da mídia internacional, o prefeito Eduardo Paes abriu espaço para o bom humor e fez brincadeira com os irmãos Falcão:
- Esses dois é que vão proteger a bandeira, com a ajuda dos soldados da guarda especial. Mas se for preciso, o (governador) Cabral já me autorizou a pegar o Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro) emprestado – brincou o prefeito.
Robert Scheidt, bronze na classe Star ao lado de Bruno Prada, discursou em nome dos atletas e cometeu uma pequena gafe ao citar o nome dos políticos que estava presentes. O velejador agradeceu ao “Luiz Fernando” quando se referiu ao vice-governador do Rio. Depois da pequena confusão, o medalhista falou sobre a expectativa pelos Jogos de 2016.
- Ontem (domingo) estávamos em Londres com a bandeira, na cerimônia de encerramento, e agora já estamos aqui. Então, já quebramos o primeiro recorde. Todos os atletas se sentem privilegiados de participar esse processo. Quando estivermos aposentados, vamos olhar pra trás e pensar neste momento excepcional do esporte brasileiro, quando os Jogos foram realizados pela primeira vez no nosso país – disse Scheidt.
Símbolo da passagem dos Jogos de Londres para o Rio de Janeiro, bandeira desembarca na cidade com atletas e o prefeito Eduardo Paes
Eduardo Paes e Esquiva Falcão com a bandeira olímpica na volta ao Brasil (Foto: AFP)
Após a experiência de acompanhar os Jogos de Londres, o prefeito do Rio reconheceu que o evento dará um nível de visibilidade inédito para a cidade no mundo.
- Os olhos do mundo estão todos voltados para o Rio agora. Ontem, no aeroporto de Londres, precisamos passar por algumas salas e haviam várias equipes de jornalistas fazendo reportagens sobre o Rio. Nunca estamos em uma posição confortável diante de um evento dessas proporções. Mas estamos no prazo e vamos prosseguir sob a fiscalização atenta de todo o mundo – disse Eduardo Paes.
Na chegada da delegação no Aeroporto Internacional Tom Jobim, um grupo de oito pessoas protestou contra Eduardo Paes, questionando remoções de famílias para obras visando à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016. Com uma réplica da bandeira e um troféu montado com tijolo e restos de obra, eles chegaram a distribuir papéis aos jornalistas com sugestões de perguntas aos entrevistados, e permaneceram no local até depois da coletiva.
A bandeira será protegida pela Guarda de Honra da Bandeira Olímpica, formada por servidores integrantes da Guarda Municipal, e ficará exposta no Palácio da Cidade, com visitação aberta ao público. Ela será transferida para o Pavilhão Olímpico, na Cidade Nova, quando a construção for concluída – e permanecerá lá até o início dos Jogos.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012


Corridas em Brasília

Nesta lista não estão sendo expostas as provas longas (Maratonas e Meias).
Para maiores informações, acessem os sites especificados. Valeuu!!! 
10K Grancursos Night
11 agosto 2012 19:00 (site oficial)

5Km e 10Km
5ª Maratona Pão de Açucar
12 agosto 2012 08:00 (site oficial)

Revezamento
Corrida JK 10K - Brasília 2012
18 agosto 2012 17:30 (site oficial)

XXI Corrida do Advogado
25 agosto 2012 18:00 (site oficial)

Circuito Capital Run -NIGHT
01 setembro 2012 (site oficial)

Circuito Corujão de Corrida de Rua - Etapa Basília
01 setembro 2012 (site oficial)

Circuito das Estações
16 setembro 2012 (site oficial)

Track Field - Iguatemi Shopping
22 setembro 2012 08:00 (site oficial)

Circuito da Longevidade - Brasília
23 setembro 2012 (site oficial)

Corrida 6Km e Caminhada 3Km
Mizuno 10 Miles Series - Etapa Brasília
30 setembro 2012 (site oficial)

2,5 Milhas, 5 Milhas e 10 Milhas
III Corrida Cross Country - Estação Rádio da Marinha Brasília
07 outubro 2012 (site oficial)

6Km e 11Km
Circuito Brasília - Etapa 22ª Corrida das Pontes
07 outubro 2012 (site oficial)

Track Field - Park Shopping
14 outubro 2012 (site oficial)

9º Corrida do Gama
14 outubro 2012 ()

5Km e 10Km
10 Milhas Brazil
21 outubro 2012 (site oficial)

Golden Four Asics
04 novembro 2012 (site oficial)

Circuito de Corridas Caixa - Etapa Brasília
11 novembro 2012 (site oficial)

Circuito do Cerrado - III Etapa - Fazenda Taboquinha
11 novembro 2012 (site oficial)

12 Km e 9 Km
III Copa Paulista de Corridas de Montanha Etapa Fazenda Taboquinha - DF
11 novembro 2012 (site oficial)

5Km, 9Km e 12Km
Circuito Brasília - Etapa 12ª Corrida da República
18 novembro 2012 (site oficial)

Revezamento Ecorrida - Etapa Brasília
25 novembro 2012 (site oficial)

Circuito Athenas - Etapa 3
02 dezembro 2012 08:00 (site oficial)

Circuito das Estações
09 dezembro 2012 (site oficial)

Corrida União Européia
13 maio 2013 08:00 (site oficial)

5Km e 10Km

EXERCÍCIO CONCORRENTE E EMAGRECIMENTO


Se eu fizer musculação antes da esteira vou ter um gasto energético maior do que se executá-la na ordem inversa?
Estudos realizados por Panissa e colegas (2008) analisaram se a ordem de execução da combinação dos exercícios (aeróbio-resistido e/ou resistido-aeróbio), que teve duração média de uma hora, influenciava no gasto energético total. Os sujeitos do estudo realizaram as diferentes ordens dos exercícios conectados a um analisador de gases, para mensuração do consumo de oxigênio. O exercício aeróbio em esteira rolante foi realizado durante 30 minutos, a 90% do limiar anaeróbio (equivalente a 70% do VO2pico), enquanto no protocolo de exercício resistido, foram realizados 4 exercícios (supino inclinado, cadeira extensora, puxador costas e mesa flexora respectivamente), sendo compostos de 3 séries de 12 movimentos, com intervalo entre as séries de dois minutos. Após análises dos resultados, os pesquisadores concluíram que a ordem de execução dos exercícios não afeta o gasto energético total.
Um outro aspecto explorado frequentemente para aumentar o GED é a realização de exercícios que aumentem o consumo de oxigênio (VO2) após a atividade, isto é, que gerem como ajuste momentâneo um excesso de consumo de oxigênio pós-exercício (EPOC, do inglês, excess post-exercise oxygen consumption) (Borsheim & Bahr, 2003).
No caso dos exercícios aeróbios, a magnitude e a duração do EPOC parecem depender diretamente da intensidade e da duração do exercício. Nesse tipo de exercício a realização em intensidades entre 50 e 80% do VO2máx por 5-20 minutos não tem gerado EPOC com duração além de 35 minutos. Da mesma forma, quando a intensidade é próxima ao limiar ventilatório e a duração é de 20-40 min, o EPOC raramente excede 40 min. Contudo, quando o exercício aeróbio é realizado por mais tempo, ocorre o aumento da duração do EPOC (Borsheim & Bahr, 2003).
Será que a ordem de execução dos exercícios (aeróbio x resistido) influencia no gasto energético após o exercício?
Drummond e colaboradores (2005) aplicaram protocolo de exercício concorrente e verificaram o EPOC nas diferentes ordens de execução. Seus resultados apontam que a ordem de execução do exercício concorrente é determinante para uma maior intensidade do EPOC, tendo um maior consumo quando o exercício resistido é realizado após o exercício aeróbio. Além disso, esses autores observaram que o exercício resistido realizado isoladamente proporcionou EPOC por maior período de tempo (25 minutos) em relação ao exercício aeróbio.
Em contrapartida, Lira e colaboradores (2007) examinaram tal influência em modelo idêntico ao utilizado pelo grupo de Panissa (2008). Em seu estudo, os sujeitos tinham o consumo de oxigênio acompanhado durante 30 minutos nas seguintes situações: repouso (sem exercício prévio), após exercícios aeróbios, resistido, aeróbio e resistido, resistido seguido do aeróbio. Seus resultados demonstram que durante os primeiros 10 minutos, todas as situações de exercício (aeróbio, resistido, aeróbio seguido do resistido e resistido seguido do aeróbio) elevaram o consumo de oxigênio em relação à situação de repouso, não havendo diferença entre as ordens de execução. Nos 20 minutos, somente as situações que eram compostas por exercícios resistidos (resistido, aeróbio seguido do resistido e resistido seguido do aeróbio) apresentaram seu consumo elevado em relação à situação de repouso, também não havendo diferença entre as ordens. Finalmente, no trigésimo minuto, somente a situação aeróbia seguida por exercício resistido teve seu consumo de oxigênio elevado em relação à situação de repouso. Os pesquisadores concluíram que a ordem de execução dos exercícios afeta o prolongamento do EPOC. Porém, ressaltam que esta diferença é pouco expressiva, pois o gasto energético equivalente foi de 15kcal em relação à ordem inversa.
Será que essa pequena diferença no gasto energético (15kcal), após o exercício, (na ordem aeróbia seguida do exercício resistido) acumulado por um longo período, pode resultar numa perda de gordura mais acentuada?
Estudos realizados por Batista e colegas (2008) apontam que não, pois ao submeter mulheres com sobrepeso (IMC >25kg.m-2 e <30kg.m-2) por 6 semanas ao programa de exercício concorrente (aeróbio e resistido), nas diferentes ordens (aeróbio seguido resistido e/ou resistido seguido aeróbio), não foram observadas mudanças em diferentes parâmetros antropométricos. Entretanto, vale a pena frisar que ambos os protocolos são efetivos em reduzir as medidas antropométricas. Considerações Finais Com base nos estudos pode-se concluir que a ordem de execução do exercício concorrente não promove aumento adicional no gasto energético durante uma sessão intensa de exercícios. Porém, tal ordem de execução influencia de maneira sutil o gasto energético após exercício. Entretanto, não repercute de maneira significativa quando aplicado de maneira crônica. Em simples palavras, a ordem de execução do exercício deve ser escolhida de acordo com a vontade do praticante, não pelo fato de gastar mais energia (uma vez que isso não ocorre), e sim pelo simples conforto.